
As pessoas são o que elas seguem. Os atos e comportamentos nada mais são do que reflexos desse fato. Mas se tem uma coisa que me assusta é o parâmetro estabelecido pelos adolescentes de hoje (estou me sentindo um pouquinho marginalizada,rs) para definir o que é ou não interessante.
Há uma linha tênue entre apologia e admiração. Não vejo mal em promover o que se admira mas que o faça de forma saudável e que o que se admira seja no mínimo plausível.
Os jovens precisam reformular seus conceitos. Precisam definir o que gostam ou não e precisam argumentar diante dessa decisão, seja qual for o assunto.
"O que você tá lendo?" "Não gosto disso." "Porque não gosto."
O que diferencia pessoas inteligentes das demais é a capacidade de argumentar.
Prefiro ter personalidade instável, aberta a mudanças de opinião. Particularmente,acredito que isso é completamente diferente de ser vulnerável.
Seja ouvindo,lendo,conversando ou observando, influências são necessárias, mas cabe a nós filtrá-las e adaptá-las a algo totalmente pessoal : à personalidade.