quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Psicose


Escrever é surtar.
É piscar os olhos e montar um verso.
É olhar uma nuvem e inventar uma história pra ela,
É passar os dedos na areia da praia e acreditar que
aquilo é um nome.
As palavras são ruas, poemas cidades lotadas de rostos cobertos.
Os rostos são o que o poeta sente e estão cobertos porque obviamente,
tentam esconder-se.
Mas é que as ruas estão cheia de rostos iguais aos dele,
estão cheia dos rostos dele,
é inútil.

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