domingo, 16 de janeiro de 2011
Hipérboles
Quando eu choro uma tempestade
os mil minutos da minha hora
desembaçam-me os olhos para que entenda por fim
que as nuvens nunca foram de algodão.
Chego a morrer de raiva quando
elas desfilam hostis no céu que pertence a mim
colocando-se entre meus olhos e minhas estrelas.
Malvadas nuvens que são! levam-me em pensamento
até que o preguiçoso vento decida
castigá-las.
Então encontram-se as nossas águas
no meu choro de chuva e preciso reconhecer
que já experimentei milhões de vezes
repudiar loucamente pessoas dramáticas.
Mas antes das nuvens, devo admitir
que nunca conheci um alguém mais dramático que
eu mesma!
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