
Escolho abrir um livro de contos
ganhar um vestido de uma fada
e andar numa carruagem de abóbora.
Prefiro não crescer nunca,
embrenhar-me na floresta,
sentir o sabor
de uma casa de doces.
Quiçá não precise fechar os olhos para sonhar.
No entanto o meu verso anda perdido, caminha sem tino
numa rua onde o asfalto
rouba a casa de uma flor.
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