terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Nostalgia


Escolho abrir um livro de contos
ganhar um vestido de uma fada
e andar numa carruagem de abóbora.

Prefiro não crescer nunca,
embrenhar-me na floresta,
sentir o sabor
de uma casa de doces.

Quiçá não precise fechar os olhos para sonhar.
No entanto o meu verso anda perdido, caminha sem tino
numa rua onde o asfalto
rouba a casa de uma flor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário