O vento que move meu barco quando sopra a minha vela
sou eu quem pinta na tela.
O vento que dorme num sopro e apaga minha vela,
Dança no meu papel sem dar-me uma trela.
As notas de muitas canções são misturadas
na minha paleta.
A ressaca dos mares me alegra, me faz sentinela
e salta para fora da minha cartola.
Não temo minhas mágicas, mesmo que exponham-me as entranhas.
Não param os meus poemas de saltar do peito à frequência
do meu coração.
Pois eis que com o sopro divino,
conheci a vida que existe nos detalhes
e amante sou da arte
como o orvalho é de uma flor.
domingo, 28 de novembro de 2010
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