sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Espontaneidade

Saia do castelo de areia.
(Ao mínimo sopro do vento ele virá abaixo)
Corra pra perto do mar,
desafie-o mesmo que ele
insista em apagar as suas pegadas.
E sorria.

Sorria das impossibilidades, tenha fé.
Sorria das ondas que precisam machucar as
pedras para seguir seu caminho,
enquanto você sobe nessas mesmas pedras
pra ver um pôr-do-sol mais bonito.
Sorria sem se importar com hipóteses
de post mortem, faça dos seus instantes
o prêmio pela sua vida.

Não hesite em chorar, se isso valer a pena.
Não se prive de tomar um gole de sentimentos
irresistíveis.
Não resista à vida.
Trata-se de uma tela ansiosa pra ganhar cores,
Assuma-se um artista.

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