segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Anjo

"Acredita em anjo?"


O som de uma harpa acorda-me para alertar
que é preciso trazer à memória, a infância.
Pois um coração não pode ter medo,
nem esconder um segredo,
tem que ser tal qual o de uma criança
caso queira cuidar de algo valioso.

Pois acabaram-se os ciúmes das borboletas
quando descobri que tinha suas asas.
Findaram-se a inveja dos pássaros
quando a sua voz soou como uma canção aos meus ouvidos.
E as estrelas ficaram mais próximas
quando congelou um instante para escutar um desejo.

Bastaram poucas palavras para transpor meus limites
até o "para sempre" dos meus livros escritos por fadas,
e para cantar novamente canções de ninar esquecidas.
Algumas palavras apenas, escritas à pena,
e fiz com que pertencesse a você a responsabilidade
de me fazer voar,
Quer fosse num sonho
Quer fosse até alcançar minhas estrelas.


A quem me faz acreditar em anjos.

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